Família de menina diz quemédicos não conseguiram retirar bala da cabeça dela

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Secretaria Municipal de Saúde havia dito que projétil fora retirado em cirurgia, mas médicos corrigiram informação para mãe de Alice

Os médicos que atendem Alice Rocha, de 4 anos, informaram à família que não conseguiram retirar o projétil da cabeça da menina, baleada na última quarta-feira (1º) na zona oeste do Rio de Janeiro. Ela continua internada no Hospital Municipal Miguel Couto, em estado gravíssimo. 

Na noite de ontem, os parentes da vítima se reuniram em uma praça em Curicica, perto de onde a criança foi atingida. A família recebeu a má notícia da mãe de Alice, que a acompanha no hospital. Os familiares faziam um ato de oração pela melhora da menina.

Segundo a avó paterna, Elaine Soares, a mãe de Alice soube que, mesmo após a cirurgia, a bala permanece no corpo da menina. Essa seria uma informação contrária à que os familiares haviam recebido da Secretaria Municipal de Saúde anteriormente.

“Estão lidando com um ser humano, uma criança de 4 anos. Nós merecemos uma resposta certa, concreta”, afirmou a avó materna de Alice, Glória Ferreira da Silva.

Alice estava acompanhada da mãe enquanto comprava pipoca na saída da creche onde estuda, perto de casa. De acordo com a Polícia Civil, no momento em que a menina foi atingida, havia um confronto entre agentes da Draco (Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais) e milicianos. 

Os policiais foram ao bairro de Curicica após receberem denúncias de extorsão de comerciantes locais pelo grupo paramilitar que domina a região. Foi realizada perícia para analisar o caso.

Na ação, um homem foi preso portando arma a bordo de um carro roubado. 

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