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Por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, Eduardo Bim ficou, no ano passado, 90 dias afastado da presidência do Ibama
O presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Eduardo Bim, chamou de “licença-prêmio” o afastamento por 90 dias, no ano passado, determinado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Bim e outros nove servidores do Ibama foram afastados dos cargos após serem alvo da Operação Akuanduba, da Polícia Federal, que investiga suposto esquema de exportação ilegal de madeira. O ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles também é suspeito de participar do crime.“Tem gestor que se sente constrangido com reportagem de jornal etc. Eu não, sou um psicopata. Não estou nem aí. Praticamente não estou nem aí”, disse Bim, nesta sexta-feira (6/5), durante o lançamento do livro Questões Atuais do Direito Ambiental.
“‘Ah, Polícia Federal, 90 dias de afastamento’. Beleza, é licença-prêmio. Noventa dias afastado. Estou nem aí. Estou tranquilo. Eu só trabalho em uma calibração técnica, com a questão de formação de política pública. Questão de política é ministério, Casa Civil, vai para o Congresso. É outra pegada. Então, eu trabalho tecnicamente, defendo o meu trabalho e o dos meus subordinados”, prosseguiu ele.
O dirigente do Instituto também afirmou que o meio ambiente nunca foi nem será uma área tranquila para o direito. “Pura militância. Militância assim, de pura paixão e pouca técnica”, afirmou Bim.