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Episódio é explorado por bolsonaristas em pré-campanha, como Mayra Pinheiro. Afrânio Barreiras diz pagar R$ 100 milhões por mês em impostos
O pré-candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT) está envolvido em uma polêmica com o empresário Afrânio Barreira, dono da rede de restaurantes Coco Bambu, e sendo atacado por bolsonaristas que estão em pré-campanha. Em entrevista a um canal no YouTube no último dia 2 de maio, Ciro chamou Barreira de “vagabundo” e o acusou de sonegar impostos. O empresário retrucou, afirmando que o político espalha inverdades para aparecer na mídia.
Ciro usou o dono do Coco Bambu de exemplo após fazer uma crítica mais geral a “empresários inescrupulosos, sonegadores de impostos, que estão aqui em Fortaleza fazendo política bolsonarista”. “Esse vagabundo do Coco Bambu tem 50 restaurantes no Brasil e no mundo, cada um deles tem uma razão social diferente pra não pagar imposto, para estar no Super Simples. Por isso que são tudo bolsonaristas, porque é tudo marginal”, disparou Ciro, em entrevista ao canal Em Cima do Muro”.
Resposta
Em nota, o empresário Afrânio Barreira respondeu a Ciro Gomes.
“O Coco Bambu passou por todos os governos durante esse período, sempre com forte crescimento. O apoio ao governo Bolsonaro é por convicção de ser o melhor para o Brasil e para os brasileiros”, escreveu ele, que também negou sonegar impostos.
“O Coco Bambu, principalmente no Ceará, é ostensivamente fiscalizado há muitos anos. Nunca existiu sonegação fiscal no Coco Bambu. Crescemos organicamente durante 30 anos através do trabalho. As 64 lojas têm faturamento acima do limite máximo permitido pelo Simples. Em 2021, pagamos entre impostos federais e estaduais aproximadamente R$ 100 milhões, gerando 7.200 empregos diretos no Brasil”, diz o texto.