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Longa assinado por Luiz Villaça na direção reúne também Denise Fraga, Cássio Gabus Mendes, Ary França, Filipe Bragança e Louise Cardoso.
45 do Segundo Tempo é o próximo trabalho de Tony Ramos no cinema – uma produção assinada pelo diretor Luiz Villaça. Neste trabalho, com estreia agendada para 2 de junho, o veterano dividirá cena com Cássio Gabus Mendes, Ary França, Denise Fraga, Filipe Bragança e Louise Cardoso. Para a coluna LeoDias, o artista disse que o longa é “um tributo à discussão da amizade, ao humanismo, aos afetos, aos respeitos, aos animais, a religiosidade de cada um”.
A história apresenta Pedro Baresi (Tony Ramos), que depois de 40 anos reencontra seus amigos da escola, Ivan (Cássio Gabus Mendes) e Mariano (Ary França), para recriar uma foto tirada na inauguração do metrô de São Paulo, em 1974.
Os amigos, então, revivem memórias dos melhores dias de suas vidas e seguem em busca de Soninha (Louise Cardoso), a musa da infância dos três. “Uma história que mostra a amizade, a redescoberta de amizades que estavam adormecidas. Menores de idade virando maiores de idade, sonhos de universidade, cada um seguindo o seu caminho. O meu personagem descobrindo o que cada um veio fazer na vida, e ele se revelando, com todas as suas tristezas, alegrias, muito para cima, mas esse ‘para cima’ esconde uma melancolia muito grande”, adiantou.O longa marca a retomada de Tony Ramos no cinema após Quase Memória (2016) e Chocante (2017).
“Quando fui convidado pelo Luiz Villaça, foi em um momento de um telefonema: ‘Estou pensando em uma história assim assado, queria te mandar o roteiro, já temos um primeiro tratamento’. E eu disse a ele: ‘Luiz, por favor já quero ler’. A partir de uma pequena descrição que ele tinha feito, eu disse quero ler. Quando o roteiro chegou, se já está em tratamento 1 ou 2, não importa, o filme já está pronto, na minha visão. De tão emocionado que eu fiquei e de tanto que eu me diverti já na primeira leitura. Isso é bom para um ator, veterano como eu, quando essa primeira leitura já te impacta de alguma forma. Então eu disse a ele: ‘Vamos combinar’. Eu estava terminado um trabalho e em seguida ia para São Paulo, fomos filmar”, relatou.
É surpreendente o que acontece do miolo para o final, e principalmente com o final. O que mais me encantou foi a humanidade de cada um desses personagens, o realismo absoluto do cotidiano dessas pessoas, sendo discutido em drama, em comédia, e ao mesmo tempo, você identifica ali seres humanos. Até na grande alegria com suas melancolias que o silêncio fornece. Então realmente eu fiquei muito encantado, e foi um dos momentos mais bonitos da minha carreira”, afirmou Tony, que soma mais de cinco décadas de trajetória.
“Sempre disse isso ao Luiz: ‘Nós temos uma pequena pérola nas mãos’. Pode ser pretensão minha, paciência, se é uma pretensão. Eu tenho com esse filme, de que temos uma pequena pérola nas mãos. O filme é muito bonito, e ao mesmo tempo você oferece ao espectador conflitos, interesses, com 10 minutos de filme você não vê a hora de saber o que vai rolar até o final. Com muita comédia ao mesmo tempo. Estou muito feliz mesmo”.